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Emalhada...

Lançaste-me a rede,
e eu me enredei,
nesse teu mistério,
que só eu desvendei...
o corpo prendeu-se,
sem vontade de se soltar,
eu sempre soube,
que nasci p'ra te amar...
sem culpa ou pena,
deixei-me eu ir,
ao reboque de tudo,
o que me fizeste sentir...
Sou presa solta,
entre os teus dedos,
que ao teu comando,
reinventa segredos...
Tu alimentas,
a minha loucura,
no teu viveiro,
sinto-me eu segura...
Saudades não tenho,
desse mar de ilusões,
és  meu porto seguro,
pescador de tubarões...
Tu soubeste-me caçar,
não temeste o canto,
desta tua sereia,
tão cheia de encanto...

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