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Tu que filtras a beleza do mundo para as tuas palavras,
que vês muito mais do que olhas,
sentes muito mais do que te é permitido sentir,
dás da alma tua verdade,
do coração as miragens dos teus sonhos...
Fazes-me viver em tuas silabas,
morrer em tuas estrofes,
na tua poesia eu encontro teus olhos,
no teu poema eu sinto o teu coração...
envergonhas a hipocrisia do mundo com tua sensibilidade,
mostras a quimera desse mundo só teu,
levas-me pela mão sem nada pedir em troca,
não queres que te entenda,
apenas que te sinta...
e eu sinto...
sinto o belo da dor,
a mágoa da alegria...
entrego-me à tua fome de existir,
à saudade que mora em ti,
sigo os trilhos por onde um dia te perdeste,
na ânsia de te encontrar...
tu que nada sabes mas tudo sentes,
ensina-me a sofrer...a amar...a viver,
como só tu sabes...
como só tu consegues,
porque há muito que lambes as lágrimas,
dos medos que te abandonaram...
*** Ártemis ***
Declamo-te...
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