Caminhei como se o chão me fugisse dos pés… a mente devaneava para fora do meu corpo e abandonava-me, só para te encontrar, nesse lugar tão nosso que se chama desejo!
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOlf1N2O6KrmiXGcupg2k07SEtorrDn7vgra9X0x_EJ8B9M_H1e_20S6VwjeIevyHY2gemiC0zyvesWBTwoVeWfkwyULFYL2vK2OM2eX0vIXh0gZ_T0F6L6i5wv0ADTRo3Lxf1bXsNvLk/s320/blog8.png)
Voltei a admirar aquele pequeno papel onde confiaste o mais profundo de ti e pensei para comigo "como podes aduzir-me a tal demência e desabrigares-me desta forma?".
Tal era a meu alheamento do mundo que não reparei que me abraçavas que me beijavas com o teu olhar…estavas tão perto e eu não me dei conta, afinal não me tinhas abandonado.
Cheguei à porta de minha casa, entrei…mas quando me virei para a fechar fui arrebatada pelo retrato da fonte de toda a minha cegueira. Tu estavas ali…tão perto…tinhas deixado de ser apenas a minha ilusão, eras agora sim a minha mais doce realidade.
Fixaste o teu olhar no meu e disseste-me tanto através dele que as palavras perderam totalmente o seu valor. Deixei-te entrar na minha casa e na minha vida sem questionar o que quer que fosse…apenas queria encher-me de ti.
continua em:
De olhos bem fechados...
*** Ártemis ***
0 comments:
Post a Comment