palavras vem,
palavras vão,
gestos corroem,
roubam a razão...
encosto-me a ti,
ofereço-me inteira
pronta a arder na tua fogueira...
o sexo já húmido,
emana odor,
quero que me farejes,
como um predador...
sussurro-te ao ouvido,
o que o corpo me pede,
quase adivinhando,
o que depois se segue...
lambo-te o ego,
com tamanho prazer,
faço-te homem,
ponho-te a ferver...
pego na tua mão,
faço-a deslizar,
para um espaço amplo,
quero-a levar...
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os teus dedos sentem,
saboreiam primeiro,
o gosto que escorre,
com destino certeiro...
é na tua boca,
que pretendo deixar,
o licor das minhas entranhas,
que te farão salivar...
mas isso não me chega,
quero muito mais,
aguardo o momento,
em que seremos iguais...
abro as pernas,
convido-te a entrar,
e tu não hesitas,
queres-te saciar...
provas dessa fome,
dessa sede de ser,
o homem que me ama,
mas gosta de me FODER...
*** Ártemis ***
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